Um brinde ao inesperado! E às diversas formas de seguir em frente! (Fernanda Mello)

17 de mai. de 2010


Uma vontade imensa de controlar (e congelar) o tempo.
Não quero pressa, nem dúvida.
Quero o meu presente.
Meu sorriso.
Tdo como desejei, sonhei e esperei tanto. (tão bom!)

12 de mai. de 2010

AHHHH!


Eu já não to conseguindo fazer mais nada! Hoje a aula de piano foi um tédio, não coloquei um produto no carrinho enquanto fazia compras com a minha irmã. O primeiro capitulo do livro que eu li teve gosto de dúvida. Eu fugi da história, pulei para a minha. Faltou apetite, ideia, plano, assim como o meu coração.Tudo pelas abomináveis perguntas que me engolem, me tiram o sono, e o sabor de tudo. Só quero desligar o mundo, o tempo e qualquer vontade minha.
Ah eu queria governar a minha vida, o meu futuro, me governar. Eu estou cometendo o mesmo erro? A mesma burrice? Estou novamente me preparando para o próximo arrependimento, a próxima metade? Eu que pedi tanto, desejei com todas as forças. Quando recebo o vejo barrado por hipóteses recheadas de exemplos e fatos. O que eu faço?Eu só queria Que a gente desse certo. Que a nossa história se transformasse em duração e sorrisos. Sem faltar nada. Sem sobrar muita coisa. Pelo menos por alguns olhares ou algumas palavras. Que será o nosso desfecho?Eu sei que estou com medo, to correndo risco e já estou perdida por que estou aqui ansiosa esperando a sua ligação. Eu acredito no destino.E está estampado, escancarado, esfregado na minha cara o que tanto pedi, o que tanto implorei. Agora vou desfazer por medo, por achar que não vou ser capaz de aguentar o que vem por ai?
É, eu to quase pensando assim.
Passaram alguns minutos, desliguei o telefone.Sim era você. Você e suas palavras doces me dizendo "eu não vou te magoar". E eu chego a maravilhosa conclusão que as suas lindas palavras de conforto não acalmam meu coração. Não inquietam minha angustia de saber sobre o futuro.
O que eu faço com as opiniões do mundo? Eu quero ignorá-las, amassa-las, e joga-las longe como uma bolinha de papel sujo e desbotado e fraco, sem valor algum.
Não da pra negar que já tomei a minha decisão. Já entrei na defensiva faz tempo. Já estou a esperança no colo, em uma mão o sonho, na outra o arrependimento. Qual o destino vai escolher? Eu não tenho forças pra desistir dessa história. Eu tenho um milhão de argumentos contra e só um a favor: a minha vontade. Logo eu que queria tanto que ela escolhesse um rumo..
Eu não quero acreditar que ela faz péssimas escolhas.

11 de mai. de 2010

Eu



Ah como eu queria me entender, saber me explicar para os outros e pra mim mesma.
Eu e a minha opinião que muda o tempo todo, eu e meu coração que consegue fazer as escolhas mais complicadas da face da terra. Eu..
Geminiana, indecisa, indecifrável. Não tenho cor nem sobremesa preferida, gosto do mais colorido, do mais vivo, da maior emoção. Não meço altura dos sonhos, sempre fui uma destemida sonhadora. E como sonhei. Mas vivi, e ainda vivo desejos e realidades que pularam de níveis. Eu tenho um coração complicado, e uma cabeça no mundo da lua. Já prometi e descumpri mil e umas vezes que nunca mais iria me apaixonar. Mas vivo amando, sorrindo e aprendendo o tempo todo. Eu vivo seguindo devagar, sem pressa - apesar de quase viver mais futuro do que presente - . Não sei agir diferente do que sou. Já tentei mudar mil vezes as minha personalidade e sempre volto atrás me pedindo perdão.
Não falo na hora certa. Alias quase nunca falo. Sou assim, escondida, calada, fria. Gosto de ser independente, e ter meu próprio canto, minhas próprias coisas, sem depender nem dizer nada a ninguém. Gosto de contar histórias, guardar lembranças e anotar cada detalhe pra viver aquilo sempre que quiser. Sou maníaca por datas, por cachorros, e por sorrisos. Apesar do individualismo, amo almoço em família, barzinho com os amigos e filme com amores.
E vou assim, mãos dadas com a indecisão e abraçada com a sorte. Não tenho conclusão nem ideia de alguma, Talvez porque ainda tenha muito o que viver..

28 de abr. de 2010

PALAVRAS


Palavra. Tenho que escolher a mais bonita para poder dizer coisas do coração. Da letra e de quem lê. Toda palavra escrita, rabiscada. Um joelho, guardanapo, chão. Ponto pula linha, travessão e a palavra vem. Pequena. Querendo se esconder no silêncio, querendo se fazer de oração. Baixinha com altura da intenção. Da segurança, virgula, parênteses, exclamação. Ponto pula linha travessão. E a palavra vem. Vem sozinha que a minha frase invento pra te convencer. Vem sozinha, se o texto é curto aumento pra te convencer. Palavra. Simples como qualquer palavra que eu já não precise falar. Simples como qualquer palavra. Como qualquer palavra.


(O Teatro Mágico)

31 de mar. de 2010

Viver


Meu coração hoje ta mole.
Com falta de assunto e de gosto. Com saudade de abraço e dedicação.
E me pergunto: Quando?
Falta de ânimo, de expectativa de vida.
Cade a inspiração?
Muito tempo pra pensar em nada faz com que os problemas encontrem uma magnitude inexistente, e fico aqui remoendo erros futuros, atitudes passadas e intenções repreendidas pela falta de circunstância.
Definitivamente, eu não sei falar.
Não aguento mais o meu jeito calado e escuro de ser.
Eu não quero encontrar um mundo perfeito, muito menos tornar o meu.
Não estou disposta a fugir dos problemas, das aventuras ou das lágrimas.
Sim. Eu preciso de histórias pra contar, torná-las verso, palavras, vida.
(eu imploro vida!)


Falta de cores e abraços!

3 de fev. de 2010

Com o que sobrou de mim


Um pouco de aprendizagem na bagagem
e muitas letras pra dizer: Bola pra frente.
A mala está pronta e o pé na estrada..
No momento poucas palavras me decifram.
Falta motivo e sobra vontade.

21 de jan. de 2010

Paz e trovoadas


Me diz: Você está feliz?
Eu sei que não foi planejado, que foi verdadeiro em pelo menos algum momento, mas não da!
Não da pra acostumar com a ideia de que eu estou novamente de mãos dadas com a solidão.Que tudo não passou de um erro, uma ilusão. Como vou olhar pra você? Você que me entregou de bandeja a inspiração, e eu fui com tudo.
Eu não quero te esquecer.
Eu não quero te olhar nos olhos e não sentir nada.
Eu não quero te olhar e não te abraçar.
As vezes da muita raiva de ter esperança, de tentar te entender. Juro que se ao menos arriscasse a falar algo eu parava pra ouvir. Quantas vezes fosse preciso. Tantas palavras, frases soltas, outras reunidas até em versos.Eu ouvindo, muda e encantada. Me diz que foi culpa minha que acho que vai doer menos do que ficar procurando os seus erros.
Mas por que tudo parecia perfeito?
A felicidade pairando e uma frase: " Eu vou ficar bem se você estiver ao meu lado."
A resposta? - o tempo todo -
O que sobrou afinal?Culpa? Eu não quero a sua culpa, não quero a minha culpa. Me falta coragem pra dizer o que quero. Me pego pensando: Quando vai ser fácil? Quando vai mudar?
Eu tinha certeza que dessa vez seria diferente. E foi. Conseguiu ser pior do que todas as outras.
O que eu faço com o que sobrou de mim?
Permita-me tentar tirar do coração e deixar tudo aqui nessas letras?
Não da!
Não consigo transformar tudo em simples palavras. Você transformou tudo em silêncio. Nunca uma resposta em branco doeu tanto. Nunca um: "eu não tenho nada pra falar com ela."fez tantas esperanças irem embora. E eu te digo: Nós dois estaríamos nas suas mãos se você quisesse. Se se esforçasse um pouquinho só. Não, eu não estou pronta para encarar o mundo. Não estou pronta pra olhar em seus olhos e ver tudo que poderia ter sido.
Um silêncio.
Entre nós, ao meu redor, dentro de mim.
Todos evitando o assunto.
Todos desejando que eu fique bem.(eu sei que você também está.)
Pode ter parecido muito pouco.
Pode ter sido pouco para você.
(e até pra mim)
Mas agora não.
Tudo sumiu. Você ...